Amados Mestres
Eu venho nas asas do Amor e
lhes transmito verdades!
Em tempos de profundos
chamados para reflexão e autocompreensão, é normal haver agitações ainda
maiores, pois o resgatar do acesso ao seu EU Supremo requer um desconstruir de
velhos paradigmas construídos com a ideia de que vocês seriam fortalezas
impenetráveis e seguras. Aqui cabe uma autocompreensão, a saber, que VOCÊS
estão, neste momento, precisando cuidar de si, enquanto a reflexão profunda
leva-os a deparar-se com a irrealidade vivida e a necessidade de desprender-se
dela para acessarem a verdadeira realidade.
O fogo renovador arde
queimando e desconstruindo tudo o que fora construído com base em medo,
insegurança e apego. A obrigação, mestres expandidos, de compreenderem o poder
de lições tais como o abandono da necessidade de controlar o fluxo dos
acontecimentos baseando-se nas suas vontades, muitas vezes, está alinhada com
as mais profundas inseguranças e medo da perda de controle. O centro do
controle geral está agora pedindo passagem para que possam assumir os seus
dharmas e levá-los a novas experiências ainda mais edificantes. O rumo das suas
vidas está entrando em uma nova sintonia, e esta não poderá ser modificada,
sejam quais forem as lamentações presentes nas mentes inseguras para novos
passos.
Essas verdades entram em
sintonia com as chamas dos seus corações agora, pois elas são as verdades que
desejam ouvir, e ainda que o grito inseguro continue sendo ouvido de dentro das
suas mentes, eis que a segurança partindo dos seus corações, agora mais
perceptivo, garante que não regridam às "salas de estudos"
anteriores. Mestres, o contínuo chamar para suas tarefas arde dentro de vocês,
e o que nos dá a certeza da sua inviolabilidade é que vocês já passaram por
tudo isso antes. Toda sua experiência já fora vivenciada antes mesmo de
descerem às experiências mais complexas e extraordinariamente edificantes da
Terra.
Nós ouvimos muitos de vocês
lamentarem as perseguições de alguns das suas famílias, companheiros afetivos,
amigos e quem quer que seja, por trazerem em vocês uma Verdade que viola a
"paz" destes, pois essas Verdades vão contra aquelas mentes ainda
apegadas nos pilares da falsa segurança: eu controlo, eu guio, eu dito e eu me
mantenho.- Ilusão! Pois o novo está, completamente, baseado em: EU ME ABRO, EU
CONFIO, EU UNIFICO, EU ELEVO. Mas eis aqui algo aos novos mestres dessa
realidade: não cabe a vocês instruírem com alto-falantes essas almas que os
perseguem por medo de perderem seus controles, mas o desapego ao velho será o
seu maior ensinamento. Enquanto vocês mesmos ainda se encontram, muitas vezes,
em suas próprias dificuldades para saírem dos próprios medos que lhes
perseguem, sustentam aí a necessidade de infusões de compreensão maior que lhes
são solicitadas. Compreendê-los com Amor, para que as próprias altas
frequências também os compreendam e os harmonizem em seus campos, continuamente
em expansão.
Em meio a todos esses
compreensíveis, mas gritantes movimentos necessários para a sua própria
consciência de iluminação de que já são aqueles que desejam ser, “as caixas”,
inevitavelmente, perseguidos ou não, temerosos ou não, confiantes ou não,
continuam sendo desconstruídas para que possam ver o brilho que já está aí. O
brilho que, para alguns, ainda é incômodo, pois tende, naturalmente, a mostrar
Verdades escondidas, pois saibam ainda mais disso, mestrandos e mestres dessa
realidade: quanto mais Luz você emitir, mais incômodo é para aqueles que têm
algo a esconder. Percebam que, quanto mais os perseguirem, estes que os
perseguem mais continuam a esconder algo da Luz que você está emitindo,
tentando esconderem-se na escuridão, em negação contínua da própria Luz inata.
Compaixão destes, queridos! Compaixão! Carentes eles estão de compreensão, e da
sua amorosa Luz.
Para todos, deixo A METÁFORA
DA CAIXA e vejam, amados mestres e mestrandos, onde vocês estão agora? Não
importa onde. Sempre haverá ainda mais expansão, pois sempre há e sempre haverá
espaço para mais Luz.
A METÁFORA DA CAIXA
"Imaginem um humano que
vive resguardado do mundo. Ele criou paredes à sua volta, para se proteger de
tudo que viesse de fora. Ele se fechou em seu mundo, em sua própria caixa de
verdades e percepções. Neste ambiente, sem que ninguém, ele se sente
confortável, seguro e ainda pode ver o que se passa do lado de fora, pois ele
mesmo fez um pequeno furo que lhe dá uma visão limitada do que acontece do
outro lado da parede. Através de furo, consegue ver se algo se aproxima dele,
ou não.
Em um belo dia, o humano
estava observando a realidade lá fora, através do seu pequeno furo, quando de
repente, outro furo formou-se ao seu lado! Ele imediatamente assustou-se! Quem
havia feito mais um furo? Mesmo sem entender, ele continuou tranquilo, pois era
só mais um pequeno furo, talvez até fosse bom ter mais um furo! Quando ele se
tranquilizou, outro furo apareceu, este um pouco maior do que os outros dois!
Novamente ele se assustou e ficou vendo aquilo. E outro furo se fez! Ele agora
estava muito intrigado! Quem está fazendo isso? Ele não queria sair da caixa
para ver o que estava acontecendo e continuou se escondendo como podia entre
aqueles furos. Mas o que ele mais temia começou a ocorrer. Novos furos
começaram a se formar, e agora eles se formavam mais rapidamente e maiores. Em
pouco tempo, viu sua caixa inteira ruir e ficar completamente sem a segurança
daquelas paredes!
O humano ficou em desespero,
tentando pegar os pedaços maiores que sobraram da caixa para tentar se abrigar
embaixo deles, mas era inútil, pois o próprio vento agora os levava para longe
e desmontava qualquer pequeno empreendimento que o humano fazia. Ele se
encolheu, abraçou seus joelhos e lamentou, profundamente, por não ter mais a
sua fortaleza, seu porto seguro, sua casa onde tudo era conhecido e lhe dava
segurança e conforto.
Enquanto se lamentava, nem
percebia o dia lindo que se fazia. Era primavera, o clima era bom, a brisa era
suave, os campos estavam verdes e todas as flores já haviam desabrochado. Era
um lindo cenário! Aos poucos, percebia que não havia nada para machucá-lo
naquele ambiente. Ele ficou de pé e olhou todo o cenário à sua volta. Sentiu o
vento fresco tocar seu corpo, viu as cores exuberantes das flores, sentiu a
textura da grama sob seus pés, viu frutas e deliciou-se delas. O humano,
realmente, começou a experimentar aquele novo ambiente e a gostar de tudo a sua
volta. Era muito maior, mais belo, mais atraente, mais colorido e convidativo
do que a sua caixa.
Enquanto ele fluía por ali,
ouviu um barulho. Algo se aproximava dele e sua primeira reação foi correr para
sua caixa. Lembrou-se dela, do quanto ela era segura e o protegia de qualquer
perigo que viesse de fora. No entanto, a caixa não existia mais e, em seu
desespero, buscou por algo com que pudesse criar uma nova caixa. Ele encontrou
alguns galhos, folhas, palhas e construiu algo semelhante a uma nova caixa e
entrou nela. Ele se sentiu seguro novamente e respirou tranqüilo, mais uma vez!
Pouco tempo passou e ele ficou se perguntando sobre o que poderia estar vindo
em sua direção. Será que era, realmente, algo ruim que poderia lhe ferir? E
começou a se incomodar com as paredes, embora fossem maiores do que as da caixa
anterior. O vento não mais tocava o seu corpo. Não havia as flores, as frutas,
a grama, o sol. A caixa parecia ser sufocante! Ele não conseguia mais se manter
confortável ali, mesmo que essa caixa fosse mais arejada e maior que a
anterior. Aquela sensação de estar preso começou a ficar insuportável, e ele já
não conseguia mesmo ficar naquele ambiente. Então tomou coragem e decidiu ir lá
fora para ver o que, realmente, estava acontecendo.
Deixou a caixa para trás e,
logo ao sair, viu pequenos animais inofensivos e viu também outro humano que se
aproximava. Seu coração acelerou. Sua mente mostrou a caixa novamente, mas ele
se lembrava da sensação sufocante de estar nela, e então decidiu conversar com
o humano que chegava. Era um humano amoroso que desejava mostrar-lhe algo. Eles
caminharam juntos por uns instantes, e o humano visitante apresentou-lhe um
grupo com outros humanos amorosos e disse-lhe: Junte-se a nossa família. Nós o
observamos há bastante tempo. Vimos a sua caixa anterior. Vimos quando a
natureza se encarregou de destruí-la. Vimos quando você saiu e teve medo. Nós
estávamos sempre aqui, tentando nos aproximar, mas sempre com o cuidado de não
assustá-lo. Vimos quando, com nossa aproximação, você tentou correr para uma
nova caixa e sabíamos que você não iria mais conseguir permanecer nela, pois
você já tinha visto o que existia aqui fora! E aqui está você, pronto para se
juntar a nossa família, que também sempre foi a sua. Venha viver conosco! Mas
lembre-se, isto é apenas um convite. Você pode escolher voltar, novamente, para
a caixa, mas acredito que esta não seja uma boa opção (risos)! O humano
observou tudo aquilo. Sentiu o Amor daquela família. Seu coração saltava ao
dizer “sim, vamos viver juntos. Protegeremos-nos, nos cuidaremos, faremos o
melhor um para o outro. Será muito mais divertido.” Nem mesmo sua mente
analítica poderia encontrar falhas nesse plano!
- E então eles se reuniram e seguiram juntos!
Filhos da Luz! Que essa
minha mensagem sirva em sua caminhada contínua de expansão. Eu, seu amigo e
instrutor de todas as horas, estou à disposição para os seus chamares. Baterei
o meu cajado e desobstruirei tudo o que estiver obstruindo e obscurecendo-os em
seus caminhares! Se me permitirem, mostrar-lhes-ei as Verdades dos seus
próprios corações, muitas vezes escondidas - como eu disse - nas falsas ideias
de segurança e proteção. O que há em seus corações é muito, muito maior do que
sequer imaginam, enquanto estão nestes reinos, onde cursam seus mestrados. Que
meu Amor e Luz estejam fundidos aos seus, e nós, unidos como contínuos
caminheiros, possamos chegar juntos no mesmo mar de energia amorosa universal -
fonte de onde todos viemos.
EU SOU HILARION, E SUSTENTO
ESSA VERDADE.
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Nota do Gabriel RL:
Há uns três dias, pouco
antes de dormir, me vi em pensamentos e questionamentos profundos das minhas
particularidades. Chamei pelos queridos mentores que tanto amo. Relaxei e
fechei os olhos. Alguns segundos de silêncio dos pensamentos e sensações quando,
como um raio, Hilarion apareceu no meu quarto. (Pelos olhos que jurei pela
verdade, nada mais que a verdade, eu o vi). Ele, alto, esbelto, pele branca que
mais parecia de porcelana pura. Belíssimo! Olhos em um tom de verde esmeralda
radiantes. Aspecto sereno com leve sorriso e, ao mesmo tempo, sua face parecia
um trovão transparecendo poder e autoridade divinal. Ele tinha uma capa nas
costas, (exemplificando: parecia aquelas capas do personagem Batmam), que era
um misto de dourado com verde esmeralda. Tinha também um lindo cajado com uma
belíssima esfera de cristal esmeralda na ponta. Assim que chegou, ele bateu o
cajado no chão do meu quarto que tudo ficou verde radiante, e quando fez isso,
disse "EU SOU HILARION E SUSTENTO ESSA VERDADE!" Senti toda sua radiação.
Permaneceu ali, e eu olhando pra ele sem dar uma palavra. Ele me olhava,
profundamente, transmitindo segurança e Amor. Bateu mais duas vezes o cajado no
chão emitindo a mesma onda de energia que mais pareciam trovões de luz verde
dourada, e desapareceu. No dia seguinte estive no Festival Estelar, no interior
de São Paulo, com o Vinícius Gabriel. Hilarion incorporou em mim lá e deu
essa, A Metáfora da Caixa.
Só queria compartilhar essa
experiência com vocês! Muita gratidão!
Gabriel RL
Pela Verdade, nada mais que
a Verdade,
Em Amor e Bênçãos,
Gabriel RL
REVISÃO DE TEXTO: SOLANGE
YABUSHITA LUÍS FERNANDO ROSTWOROWSKI
Pela Verdade, nada mais que
a Verdade,
Em Amor e Bênçãos,
Gabriel RL
Fonte: Sementes das Estrelas
Bênçãos de Amor e Luz
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