Mensagem de Julie Redstone
O que eu estou
compartilhando com você aqui, não é exatamente um Boletim Informativo, mas um
manifesto espiritual que pertence ao futuro da Terra. Trata-se do mundo como
ele será e como chegaremos “lá” a partir “daqui”. Por favor, leia-o com o seu
coração e o compartilhe com os outros, como se sentir guiado. Eu lhe ofereço
com o mais profundo amor.
Olhamos a nossa volta e
vemos montanhas, riachos, o céu, o nascer do sol, as árvores e grande beleza.
No entanto, nesta grande beleza e, continuamente, em um processo de auto-cura,
a Terra está tentando se libertar das energias negativas que ela tirou de
nossas ações, de nossas palavras e de nossos pensamentos.
Temos de aprender a ter
compaixão por aqueles que fazem o mal, cujos corações estão cobertos pela ilusão,
de modo que eles não podem acessar a verdade do seu próprio ser mais profundo
que é sempre positivo, que é sempre amor. Esta verdade pode estar enterrada por
baixo de uma nuvem de escuridão, de modo que se torna tudo praticamente
inacessível, e que a pessoa em tal situação não pode sentir a sua própria
humanidade, nem a humanidade dos outros, e quando os outros se tornam irreais,
ou irreais ao coração, então, o coração não pode interferir, quando uma
tendência surge de tratá-los como objetos.
O mesmo é verdade pelo dano
feito à Terra. Tratamos a Terra como um objeto, porque não temos um
conhecimento melhor. Estamos começando a conhecer melhor, mas para a maioria de
nós, não existimos ainda no relacionamento direto com a Terra, um
relacionamento que é um relacionamento de família, tão importante para o nosso
coração, como são os nossos filhos, ou como são alguns dos nossos amados
membros da família. Devemos fazer da Terra a nossa família, em uma realidade
viva que lhe dá importância, mas não fizemos isto ainda. Conhecemos um pouco
sobre a importância da Terra com a nossa vida, mas não fizemos da Terra um
membro da família. Não nos importamos com a Terra, como nos importamos com os
nossos filhos.
E o que dizer do mal que
fazemos uns aos outros, de maneiras que parecem leves, mas que têm
consequências das quais não estamos conscientes, e das quais podemos ainda
optar por estarmos inconscientes. Emitimos palavras ríspidas, sarcásticas,
iradas ou degradantes, e pensamos: “Elas são apenas palavras e isto é o que os
seres humanos fazem.” Temos pensamentos de raiva, de ofensa, de vingança, de
ciúmes ou de críticas e pensamos: “Estes são apenas pensamentos. Eles não
prejudicam os outros e é isto o que os seres humanos fazem.” Estamos ainda
adormecidos. Estamos ainda inconscientes com o fato de que as nossas palavras e
os nossos pensamentos podem fazer mal aos outros e à Terra porque todo
pensamento é energia. Todas as palavras e todos os pensamentos criam uma
energia que se irradia de nós, expressemos as palavras ou não. Embora seja
verdade que palavras expressas tenham mais efeito do que palavras silenciosas,
não é verdade que não sejam prejudiciais. Estamos apenas ainda adormecidos com
a nossa própria capacidade de sermos gentis ou de prejudicarmos os outros e a Terra.
Tudo o que pensamos, tudo o
que sentimos, tudo o que dizemos, torna-se parte da atmosfera espiritual da
Terra. Isto permanece nesta atmosfera, e quando os pensamentos que são
negativos se reúnem e ganham massa, eles começam a alcançar uma potência que
faz com que sejam absorvidos pelo corpo da Terra. Olhamos a nossa volta e vemos
montanhas, riachos, o céu, o nascer do sol, as árvores e grande beleza. No
entanto, nesta grande beleza e, continuamente, em um processo de auto-cura, a
Terra está tentando se libertar das energias negativas que ela tirou de nossas
ações, de nossas palavras e de nossos pensamentos.
Mantemos a ilusão que porque
somos uma pessoa em um corpo físico, que somos pequenos em comparação à Terra,
que nossos pensamentos e nossas palavras não são de grande importância, exceto
aqueles com quem falamos, ou exceto com quem estamos em um relacionamento
íntimo. Isto nunca é verdade. Isto é uma ilusão que apoiamos por causa de
quanto temos valorizado a perspectiva física de nossos cérebros e sentidos
físicos, em vez da perspectiva espiritual de nossa alma e de nosso ser mais
profundo. É o nosso ser mais profundo que nos transmite o conhecimento de que
toda a vida está interligada, Sabemos disto com o nosso ser mais profundo. Não
sabemos ainda disto com os nossos corpos. E assim, cometemos danos à Terra e
aos outros, sem a intenção de cometer danos e sem saber que estamos fazendo
isto. Entretanto, uma parte nossa sabe que é indelicado expressar palavras
ásperas. Sabemos disto e nos perdoamos porque somos “somente seres humanos”.
Esta raiva, este ciúme, este egoísmo, este julgamento, este desejo de vingança,
esta raiva, tornaram-se o que parece natural para a nossa perspectiva de ser
apenas “humano”. E, assim, aceitamos a insensibilidade dentro de nós, por causa
de nossas crenças sobre o que somos capazes de fazer e porque nós, como pessoas
individuais, sentimo-nos muito insignificantes para fazer uma diferença para o
futuro da Terra, a qual parece, em sua concepção, tão grande e tão além de nós.
Fazemos uma diferença e
afetamos a Terra com as nossas palavras, pensamentos e ações, e colocamos na
Terra a energia do que liberamos de nossos lábios e ao que damos voz, bem como
liberamos os pensamentos que mantemos como mais invisíveis. E, no entanto, eles
não são, porque eles se movem a partir de nós como uma força radiante que afeta
a atmosfera ao nosso redor. Sabemos que isto é verdade porque tivemos a
experiência de estarmos perto de outras pessoas mais negativas que nos afetam
com o que levam interiormente. E, contudo, continuamos a nos reduzir a “sem
importância”.
Viemos aqui para importar.
Viemos aqui para escolher. Viemos aqui para celebrar a vida, não para
diminuí-la. Em nossas almas, fizemos um compromisso profundo com este
propósito, ainda que não o estejamos cumprindo com os nossos corpos. Em nossas
almas, nós sabemos quando estamos fora de alinhamento com a celebração da vida.
E, assim, devemos começar a ser mais honestos conosco e mais observadores,
reconhecermos com a honestidade de nossos corações quando sentimos que
atravessamos a linha entre a bondade e a maldade em palavras, pensamentos ou
ações. Quando sentimos que não mais estamos no domínio de nos importarmos com
os outros ou com a Terra; quando sentimos que o que pensamos ou dizemos não
mais importa, porque somos “apenas uma pessoa”.
Esta é a idéia errônea que
deve nos deixar a fim de que a vida se torne mais rica e para que as pessoas
sejam capazes de experienciar o nosso amor. Devemos dar aos outros a parte de
nosso ser que contém este amor, e apagarmos de nossa doação o que sabemos ser
doloroso ou menos do que amor. Isto é verdade em nosso relacionamento com os
outros, e é verdade em nosso relacionamento com a Terra. Ao fazê-lo, criamos
uma profunda cura e transformação. Não apenas para nós mesmos, mas para a vida
da Terra. Tornamo-nos a vida da Terra, e honramos o propósito sagrado que vive
mais profundamente em nossos corações.
Fonte:
Tradução: Regina Drumond –
reginamadrumond@yahoo.com.br
Bênçãos de Amor e Luz
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