Por Owen K Waters
07/07/2019
Um tema eterno da história
da humanidade na Terra tem sido a luta do bem contra o mal.
Geralmente, definimos bom
comportamento como aquilo que é altruísta e solidário. O mal, seu oposto, é
então definido como um comportamento que é egoísta às custas dos outros.
Subjacente a essas
definições opostas está um princípio comum, o da separação.
Muito antes do tempo em que
a consciência original adotou a forma humana, todas as formas de consciência
sabiam que elas eram todas ‘uma’, que faziam parte de um todo interconectado.
Isso é chamado de consciência da unidade.
Originalmente, os humanos
estavam conscientemente conectados à natureza e também uns aos outros, assim
como os animais são hoje. Por exemplo, após o enorme tsunami que atingiu a
Indonésia em dezembro de 2004, um grande número de humanos mortos foi
encontrado, mas nenhum animal selvagem foi encontrado morto. Todos os animais
estavam cientes do desastre iminente e se dirigiam para terrenos mais altos.
A mídia noticiou que um
grupo de elefantes normalmente dóceis arrancou suas estacas de retenção do chão
e subiu a colina em direção à segurança, anunciando advertências para os outros
seguirem.
Assim que o tsunami atingiu
e começou a retroceder, os elefantes retornaram e usaram sua altura e força
para resgatar as crianças das águas da enchente e levá-las para um lugar mais
alto.
Em algum momento da história
humana, decidimos explorar o conceito de separação. Queríamos, não apenas
corpos fisicamente separados, mas um senso real de separação consciente de
outras pessoas, do Universo e do Divino.
Já tínhamos almas
individuais separadas, corpos espirituais e corpos físicos. Decidimos percorrer
todo o caminho e nascer sem nenhuma conexão consciente um com o outro. Em
outras palavras, seríamos, por uma vez, entidades verdadeiramente separadas e
independentes, enquanto nos corpos físicos.
Mesmo que ainda estivéssemos
conectados ao todo, como todas as coisas estão, não estaríamos conscientemente
cientes dessa conexão. Agora, todos pensaram que seria apenas uma experiência!
A razão fundamental para a
individualidade, é para que o Criador original possa se experimentar a partir
de um número infinito de pontos de vista. Quão mais realista, perguntamos,
seria se os pontos de vista fossem verdadeiramente independentes e criativos,
com seus próprios atributos de inteligência e livre arbítrio?
Desde aqueles dias, há muito
esquecidos nas brumas do tempo, as pessoas nasceram em um mundo onde a
separação é sua realidade.
É também um mundo onde o
medo da falta pode se desenvolver facilmente.
Sob condições adversas, a
vontade de sobreviver torna-se um medo da sobrevivência. A ideia de que existem
apenas poucos recursos disponíveis para a sobrevivência cria a vontade de lutar
por esses recursos.
O medo de ser dominado em um
ambiente potencialmente perigoso pode levar ao desejo de ganhar poder sobre os
outros, a fim de se sentir mais seguro.
E assim, o lado negativo de
separação da Fonte começou a se desenvolver.
À medida que as pessoas se
tornaram mais e mais separadas umas das outras pela dura experiência dos
impulsos egoístas de outras pessoas, a escuridão se aprofundou.
Em um mundo de solidão, onde
a próxima pessoa não pode ser confiável, para onde se deve virar?
Prevendo estas profundezas
da escuridão, o Criador enviou repetidamente indivíduos de grande Luz para este
mundo humano, indivíduos que mostraram às pessoas o caminho para fora das
trevas.
A cultura ocidental está
mais familiarizada com os ensinamentos emocionalmente transformadores de Jesus.
Outras culturas também receberam professores que trouxeram grande Luz de
maneiras que são mais adequadas para eles. Exemplos destes incluem o Buda,
Krishna, Confúcio e Lao Tse.
Hoje, o atual capítulo da
experiência humana na Terra está chegando ao fim. Estes são os dias da mudança.
A frequência de toda a vida
no planeta está sendo aumentada para que um novo capítulo da vida possa
começar.
A velha guarda está
passando. As novas crianças nascidas hoje ressoam na frequência da nova
consciência.
O mundo está mudando, às
vezes de formas ocultas e misteriosas, e estamos progredindo firmemente rumo ao
próprio nascimento de uma Nova Realidade.
Owen Waters
Fonte: Spiritual Dinamics
Traduzido por Adriano
Pereira
Blog Luz e Vida -
blogluzevida@gmail.com
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