Mensagem de Julie Redstone
15 de Outubro de 2018
Esta mensagem chega a você
com grande urgência.
Muitos de vocês podem estar
cientes do recente relatório da ONU sobre a Mudança Climática e do fato de que
as mudanças climáticas sem precedentes estavam previstas para ocorrerem mais
cedo do que o esperado. Neste momento, todas as almas que servem à luz estão
sendo chamadas a unir os seus esforços para responder a esta crise iminente que
afetará a todos os seres vivos no planeta. Mesmo no presente, não há ninguém
que não seja afetado pelas mudanças que ocorreram na Atmosfera da Terra, em suas
águas e terras.
Portanto, uma chamada
urgente está saindo dos Reinos da Luz para aqueles que servem à luz para ter
uma parte mais ativa em responder às necessidades deste tempo. Este chamado vai
para cada um de vocês, Amados, pois o seu coração está conectado ao Coração do
Um, e o seu amor é tão vasto quanto esse amor.
Nós o abençoamos e lhe
agradecemos pela sua participação neste esforço, neste momento.
Aqueles que servem à Luz
Nós falamos juntos sobre a
Vida Única que vive em Deus e que é o Divino dentro de todos nós e em todas as
coisas. Nós falamos sobre isto, e o mantemos em nossos corações como a verdade.
No entanto, temos dificuldade em viver esta verdade, de colocá-la em prática,
às vezes, porque o medo nos leva a nos fechar para as necessidades dos outros e
a procurar proteger nossas próprias preocupações e nossa própria segurança,
porque não sabemos como colocar em prática o princípio da “Vida'. Não sabemos o
que faríamos de maneira diferente se pudéssemos viver esse princípio.
E assim eu gostaria, hoje,
de oferecer uma tradução da "Vida Una" que é o Divino dentro de
todos, a unidade essencial de tudo, em uma compreensão da "vida em
comum". A "vida em comum" é mais acessível a nós. É o que
compartilhamos em comum com outros que talvez ainda não se percebam como parte
do Um. A "vida em comum" reúne o que foi dispersado. Ela reúne os
muitos no "um". Ela reúne aqueles que têm interesses separados,
particulares ou pessoais, nos interesses que todos compartilham em comum.
Ao optar por defender a
"vida em comum", defendemos a Vida Una. No entanto, fazemos isso com
o aumento da consciência do que devemos à nossa humanidade coletiva, ao nosso
próximo, à mulher e à criança e à própria Terra. Perguntamos a nós mesmos: O
que compartilhamos em comum e como podemos ser mais responsáveis em relação a
essa essência comum?
Há muitas respostas que
nossos corações individuais podem nos dar quando fazemos essa pergunta, muitas
maneiras pelas quais cuidar de nossa "vida em comum" podem ser
expressas. Mas certamente um dos mais importantes é que nós precisamos, juntos,
cuidar da vida de nosso planeta, e especialmente à luz da mudança climática,
precisamos colocar nossas ações onde nossos corações não estejam mais pensando
em nós mesmos como entidades separadas em relação à Terra, mas como parte de um
todo coletivo que deve agir em conjunto, parte por parte, indivíduo por
indivíduo. Somos todos responsáveis pela vida da Terra e pela nossa "vida
em comum".
Se pensarmos em nós mesmos
como separados e como indivíduos, podemos nos sentir muito limitados em termos
de como podemos afetar pessoalmente a mudança climática. Se pensarmos em nós
mesmos como intrinsecamente ligados a um todo maior, a toda a humanidade, a
todos os habitantes da Terra, então devemos afirmar que tudo o que fazemos faz
uma diferença para o todo. Tudo o que fazemos faz a diferença.
A partir desta consciência
de "vida em comum" e de importância para o todo, podem vir decisões
sobre como podemos honrar a "vida em comum" tornando-nos
participantes mais responsáveis dessa vida, dessa realidade. De fato, começamos
a nos concentrar na realidade da "vida em comum", a vida que
compartilhamos. Nós deixamos isso se tornar mais real para nós, e a partir
dessa realidade escolhemos cuidar daquilo a que pertencemos da mesma maneira
que cuidamos de nossas famílias e de nossos filhos. Nós nos importamos com
aquilo que nos pertence. Nós nos importamos com aquilo que compartilhamos em
comum.
Essa 'vida comum' nos chama
agora, com grande urgência, a agir em nome de si mesma, a não mais pensarmos em
nós mesmos como não importando, mas em darmos o salto de fé de que realmente
importamos, e aceitamos a responsabilidade de sustentarmos nossa “vida
emcomum.” De defendermos as necessidades da Terra neste momento de sua
necessidade de reverter os efeitos da poluição do carbono e da mudança climática.
Precisamos deixar nossas ações saírem de nossos corações para nos tornarmos
cidadãos da vida que compartilhamos.
O que podemos fazer que seja
diferente? Podemos nos tornar mais conscientes de que tudo é importante. Em vez
de acreditarmos que a Terra tem um suprimento infinito de recursos e que
podemos continuar a agir de maneira confortável e familiar em relação ao uso
desses recursos, podemos perceber que a Terra tem um suprimento limitado de
recursos e que devemos compartilhá-los, juntos. O que tomamos para nós mesmos
tem um efeito no todo. O que usamos para nós mesmos pode impedir que alguém
tenha o suficiente.
Se vivêssemos juntos em uma
comunidade física alimentada por energia solar, em vez de uma rede de energia,
e se essa energia solar tivesse um suprimento limitado que pudesse ser usado,
com base na quantidade de energia que poderia ser armazenada do sol, saberíamos
que haveria um ponto final para o nosso uso de eletricidade além do qual não
haveria mais. O que foi armazenado seria usado. Nós não estaríamos, se
estivéssemos conscientes, agindo em nossa vida diária como se houvesse um
suprimento infinito. Desligaríamos as luzes nos cômodos que não estivessem em
uso. Nós não aqueceríamos os quartos que não estivessem em uso. Não faríamos
viagens de automóvel que não fossem necessárias, para reduzir o uso de
combustível. E nós pensaríamos em outras maneiras que o que fazemos importa. Em
uma palavra, nos tornaríamos mais conscientes de compartilhar uma "vida em
comum".
Somos chamados, hoje, a investigar,
no fórum de nossa própria consciência, o quanto estamos prontos para restringir
nosso uso de produtos baseados em combustíveis fósseis para servir à "vida
em comum". Estamos sendo chamados para além disso, para pensarmos em como
podemos servir a vida de todos, mesmo quando seguimos nossas vidas diárias.
Como isso se torna uma realidade viva para nós, e como estamos dispostos a
sacrificar certos confortos a que podemos nos ter acostumados para que a
"vida em comum" possa prosperar e para que não possamos tirar da
Terra mais do que precisamos, nós estaremos criando na Terra a Vida Única que é
verdadeiramente o que todos nós compartilhamos. Nós estaremos criando uma ponte
através da "vida em comum" para a "Vida Única".
Que esta seja a lição de
hoje, e que possamos encontrar em nossos corações a disposição para vivê-la, a
coragem de nos comprometermos com ela e o entendimento de que aquilo que damos
a essa "vida em comum" nós damos a nós mesmos, pois não estamos e
nunca estivemos separados. Que a Terra e seus habitantes floresçam como
resultado de nossos esforços individuais.
Om Namo Bhagavate.
Nós nos inclinamos para o
Ser Supremo, a Vida Única que vive em todos.
Fonte:
Tradução: Regina Drumond -
reginamadrumond@yahoo.com.br
Bênçãos de Amor e Luz
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