
Amados Filhos,
Saudações!
Há algo em seu interior
que precisa ser revelado, que necessita expandir e, para isso, vocês devem se
mostrar em toda sua essência.
Não é mais tempo de se
esconderem, de viverem dentro de sua “caixa espiritual”, sem mostrar seu amor
ao mundo. É o momento de “saírem dessa caixa” que os isola!
Vocês se guardaram,
pois, assim, não mostram o quão vulneráveis podem ser em seus atos, em seus
estilos de vida e em sua nobre missão de elevação planetária.
Há um grande coração em
seu peito, que tem suas imperfeições, que está sujeito às mudanças de humor e
às dificuldades da vida, mas por que não se entregarem de alma à toda essa
imperfeição que acham que possuem dentro de vocês?
Eu não vejo imperfeição,
mas se a veem, mostrem ao mundo o quão bela é essa imperfeição que os torna
perfeitos. É abraçando nossa própria imperfeição que assumimos ao mundo que
somos, sim, falhos, imperfeitos, mas que podemos nos amar assim mesmo.
Há muita exigência
entre vocês em busca da beleza e pureza do caminho espiritual, onde a vida
precisa ser bela, com paz, bondade e equilíbrio. Mas se não é assim, como se
sentem? Por que precisam ser espirituais se estão humanos, vulneráveis à sorte
do acaso e ao jogo da vida? Por que controlarem algo que, por natureza, é falho
e vulnerável?
O Amor só existe a
partir de nosso próprio reconhecimento, sem máscaras, sem dúvidas, sem nos
desmerecermos e aceitando que tudo que acreditamos é feito o vento: passa por
nós e se vai.
Não somos, estamos!
Somos, sim, vulneráveis à vida, aos eventos e, tudo que temos, pode ser tirado
agora de nós! Essa é a beleza da vida: abraçar e pular de braços abertos em
toda essa magia, que é a vulnerabilidade da vida.
Ser vulnerável, ser
imperfeito, mas ter aceitação.
Viver toda essa dúvida,
essa vida que, nem de longe, é a ideal de nossos sonhos, mas como aquele que se
entrega numa dança a seu parceiro, em confiança que irá te segurar. Ter o amor
próprio, o gostar de si e se entregar de forma vulnerável à imperfeição que
somos.
Esse é o ponto final da
vida. Porque um dia ou outro, todos teremos que nos entregar à nossa
imperfeição, aos nossos vícios, às nossas fraquezas e por que não pode ser
agora? Ser imperfeito talvez seja a perfeição do mundo; ser vulnerável talvez
seja a melhor maneira de controlar a vida e não se submeter a nenhum capricho
social. Apenas sermos em essência nossa própria vulnerabilidade e imperfeição!
Eu estive entre vocês,
mas foi a partir de uma vida vulnerável, que me elevei das mais imperfeitas das
vidas, na qual descobri que tudo o mais era crença da minha mente e, aquilo que
imaginava como ideal, jamais seria atingido. Nesse dia, eu deixei de querer ser
algo, e fui eu. Deixei de querer fazer, me aceitei e, assim, passei a me amar e
quem diria: foi quando descobri minha imperfeição, que me aceitaram como
perfeita. Por muito tempo, busquei a perfeição que muitos diziam possuir, mas
foi quando descobri minha imperfeição, que descobri quem era.
A perfeição está no
coração e não na mente. O controle está na entrega e na confiança, na aceitação
da vulnerabilidade. O Amor está em descobrirmos que pertencemos à uma família
muito maior do que nos ensinaram e que todos nós merecemos, pelo simples fato
de pertencermos, e nada mais.
É do Amor que
pertencemos, é da Aceitação que somos, é da Entrega à vida que nos amamos. E, a
partir daí, somos perfeitos, porque paramos de querer ser. Apenas somos
imperfeitos e vulneráveis à vida.
Amem-se, sejam
vulneráveis, sejam imperfeitos, mas sejam vocês, porque a beleza está longe de
todo conteúdo moral, que os disseram ser verdade. Nada mais é verdadeiro, além
de sua própria imperfeição aos olhos do mundo.
Estejam em Paz, Meus
Irmãos, nas Graças de Deus.
Mestra Nada
Canal: Thiago
Strapasson – 01 de agosto de 2016
Revisão de texto:
Angelica T. Tosta e Solange Yabushita
Bênçãos de Amor e Luz
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